Silva Lopes: "Extorsão é o rendimento que atribuíram a Filipe Pinhal" Foi governador do Banco de Portugal de 1975 a 1980, fez parte dos
primeiro quatro governos do pós-25 de Abril e foi ministro das Finanças e
do Plano em 1978. Trabalhou para o FMI e para o Banco Mundial, foi
deputado entre 1985 e 1987 pelo Partido Renovador Democrático (PRD),
sempre de olho numa coligação com o PS, e mais tarde foi presidente do
Conselho Económico e Social. Antes de se reformar presidiu ao Montepio
Geral. José da Silva Lopes é economista, tem 80 anos, dois filhos e
quatro netos.
Disse, mais do que uma vez, que Portugal não tem alternativa a esta austeridade imposta pela troika. Quase dois anos e sete avaliações depois, o país continua assim, sem alternativa?
Infelizmente continua. Só temos duas alternativas à austeridade: ou conseguimos que nos emprestem mais dinheiro ou conseguimos que aumentem bastante as exportações. A austeridade tem aqueles custos terríveis, como o desemprego, as pessoas que não têm o suficiente para viver decentemente, etc., mas o problema é que o país tem, neste momento, para gastar quase 20% menos do que tinha em 2008, antes de começar a crise. Hoje produzimos 8% menos do que produzíamos nessa altura, pagamos mais juros ao estrangeiro das dívidas que acumulámos - cerca de 2% - e também reduzimos o recurso ao endividamento externo. Produzimos menos, já não nos podemos financiar lá fora para gastarmos cá dentro, por isso, hoje os portugueses têm, em média, 18% menos para gastar. Veja aqui o vídeo da entrevista Ler artº. completo em: Dinheiro Vivo
Disse, mais do que uma vez, que Portugal não tem alternativa a esta austeridade imposta pela troika. Quase dois anos e sete avaliações depois, o país continua assim, sem alternativa?
Infelizmente continua. Só temos duas alternativas à austeridade: ou conseguimos que nos emprestem mais dinheiro ou conseguimos que aumentem bastante as exportações. A austeridade tem aqueles custos terríveis, como o desemprego, as pessoas que não têm o suficiente para viver decentemente, etc., mas o problema é que o país tem, neste momento, para gastar quase 20% menos do que tinha em 2008, antes de começar a crise. Hoje produzimos 8% menos do que produzíamos nessa altura, pagamos mais juros ao estrangeiro das dívidas que acumulámos - cerca de 2% - e também reduzimos o recurso ao endividamento externo. Produzimos menos, já não nos podemos financiar lá fora para gastarmos cá dentro, por isso, hoje os portugueses têm, em média, 18% menos para gastar. Veja aqui o vídeo da entrevista Ler artº. completo em: Dinheiro Vivo
Comentários
Enviar um comentário
Obrigado pelo seu comentário.