Aumento do desemprego foi "muito pior" que o esperado O chefe da missão do FMI para Portugal admite que o aumento do
desemprego foi "muito pior" que o esperado, e diz que a única forma
duradoura de recuperar emprego é acabar o ajustamento o mais rápido
possível.
Em entrevista à agência Lusa, Abebe
Selassie, explica ainda que uma das grandes motivações da revisão das
metas do défice para este ano, para 2014 e para 2015 -- que na prática
acaba por resultar em mais um ano para reduzir o défice para menos de 3%
do Produto Interno Bruto (PIB) -- se deve em grande parte à necessidade
de evitar colocar mais pressão sobre o emprego.
"O resultado do desemprego é muito infeliz, é mesmo muito pior que o esperado. É exatamente devido a isto que as metas do défice estão a ser revistas, devido à preocupação de tentar evitar mais pressões sobre o emprego", afirmou numa entrevista por telefone a partir da sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington.
"Penso que a única forma duradoura de criar os empregos, que Portugal tão desesperadamente precisa, é realmente tentar completar o processo de ajustamento tão rápido quanto possível, e estabelecer as bases para o crescimento sustentável. Não podemos perder de vista que o principio base do programa é fazer regressar Portugal a uma situação fundamentalmente melhor do que a que estava quando a crise começou", acrescentou.
Sobre as mudanças nas indemnizações por cessão de contrato de trabalho que ficaram acordadas nesta revisão, o chefe da missão fez questão de sublinha que a 'troika' tem mostrado pragmatismo e flexibilidade, e como tal aceitou uma proposta do Governo para fasear a redução de 20 para 12 dias.
"O resultado do desemprego é muito infeliz, é mesmo muito pior que o esperado. É exatamente devido a isto que as metas do défice estão a ser revistas, devido à preocupação de tentar evitar mais pressões sobre o emprego", afirmou numa entrevista por telefone a partir da sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington.
"Penso que a única forma duradoura de criar os empregos, que Portugal tão desesperadamente precisa, é realmente tentar completar o processo de ajustamento tão rápido quanto possível, e estabelecer as bases para o crescimento sustentável. Não podemos perder de vista que o principio base do programa é fazer regressar Portugal a uma situação fundamentalmente melhor do que a que estava quando a crise começou", acrescentou.
Sobre as mudanças nas indemnizações por cessão de contrato de trabalho que ficaram acordadas nesta revisão, o chefe da missão fez questão de sublinha que a 'troika' tem mostrado pragmatismo e flexibilidade, e como tal aceitou uma proposta do Governo para fasear a redução de 20 para 12 dias.
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