Num beco sem saída


O Banco de Portugal estima que a economia portuguesa destrua cerca de 88 mil empregos durante este ano, prevendo uma queda no nível de emprego de 1,9%, segundo as estimativas divulgadas hoje pela instituição. 
Se, se vier a confirmar, infelizmente que sim e talvez mais, este valores são o resultado dos nossos compadres governantes que se dizem com competência e capacidade para nos governarem, ora se isto é uma boa gerência, onde estarão as más?
Um país que já possui cerca de um milhão de desempregados, e os que estão, estão mais para lá do que para cá, e as previsões são para mais 88 mil desempregados, o que por aquilo que a minha unha me diz, serão talvez um número redondo, 100 mil, mas vamos estar cá para ver.
Com isto verifica-se que o futuro é negro para os portugueses, mas eu faço uma pergunta, será que isto é um mal que se tornou crónico entre nós? penso que sim!, e porquê? porque é o fruto da nossa incompetência política nos últimos 30 anos.
Chegamos a uma situação que dificilmente se reverterá, porque cá está, voltamos sempre à mesma, que é, ou melhor, é e foi a destruição do nosso tecido produtivo e a aposta da burrice nos tais serviços que tanta gente defendeu e continua a defender, e depois temos o lobbys, que são alguns que não querem fazer a mudança para uma doutrina da industrialização, e isso não lhes interessa, deixa estar assim, que assim é que está bem. Agora, meus caros, estamos num beco sem saída, porque nem privados nem públicos têm uma varinha mágica par a solução, porque o estado da conjuntura e da estrutura é deplorável. 

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