Gaspar reconhece "riscos e incertezas" em torno do OE No encerramento do debate da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013, o ministro das Finanças reconheceu "os riscos e as incertezas" no exercício orçamental que "advêm do ajustamento da economia portuguesa", mas sobretudo no contexto externo que conheceu nos últimos meses uma assinalável deterioração".
Vítor Gaspar reafirmou que o PIB vai contrair-se, em
média, 1% em 2013 e voltou a anunciar o início da recuperação económica a
partir do segundo semestre do ano.
Parte do discurso do ministro
centrou-se nas funções sociais do Estado, considerando que "o Estado
social depende do investimento social que o país estiver disposto a
fazer". Mas o PS não foi esquecido e, mais uma vez, foi convocado a
participar no debate das funções do Estado. E deixou recados para o
interior do partido liderado por António José Seguro.
As
"hesitações e ambiguidades" são, segundo Gaspar, "fruto das divisões
internas". O ministro fez a divisão entre dois PS: um que defende
"propostas radicais e aventureiras" e um "lado moderado herdeiro de uma
orgulhosa linhagem europeísta".
Em termos de cenários
macroeconómicos, Gaspar avançou com a previsão do desemprego em 2014 –
15,9 – e também para 2015 e 2016, em que haverá um recuo para os 14,8% e
um crescimento do PIB anual de 1,8%.
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