Nas suas declarações iniciais afirmou
que não ia falar muito, até porque, um dos grandes defeitos dos
portugueses é falarem demasiado. "O país está cheio de conversa,
conversa que não educa, não esclarece", disse.
Falando um pouco sobre a trama do
livro de José Rodrigues dos Santos, afirmou que, embora o romance trate de ficção, trata também
da verdade, pois "grande parte dos problemas de hoje são causados
por decisões políticas".
Em resposta a uma pergunta do público
sobre os cortes nas áreas da Cultura e da Educação, que no seu entender
são bases fundamentais da
democracia, Medina Carreira alegou que a
sociedade só dá oportunidades a "aldrabões". Acrescentou ainda que "não
há nenhum chefe do Governo que se tenha candidatado a dizer a verdade" e
que "se
sairmos da União Europeia não sei se não vamos ter um regime
autoritário outra vez".
Para terminar, Medina Carreira, que foi ministro das Finanças há
mais de 30 anos, falou da economia, dizendo, em tom de brincadeira, que
"preferia uma dona de casa no lugar do [atual] ministro das Finanças
[Vitor Gaspar]", isto porque, em seu entender, qualquer dona de casa
sabe
fazer as contas à sua vida. Fonte:DN
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