A viver há vários meses em Paris, José Sócrates mantém uma vida
desafogada, a gastar cerca de 15 mil euros por mês segundo contas do
“Correio da Manhã”, sem ter poupanças ou emprego conhecidos — a não ser a
“fortuna pessoal que vem da mãe”. A subvenção vitalícia que poderia
receber no desempenho de cargos públicos desde 1987 só a vai poder
solicitar a partir de Setembro, quando completar 55 anos.
Segundo noticiou esta sexta-feira o “Correio da Manhã”, o
ex-primeiro-ministro leva uma vida de luxo na capital francesa. Arrenda
uma casa que ronda os sete mil euros mensais – num dos bairros mais
caros de Paris –, visita alguns dos restaurantes mais selectos, onde as
refeições podem ultrapassar os cem euros por dia, frequenta um mestrado
que custa treze mil euros por ano (e usa um Mini Cooper para se deslocar
até às aulas) e vive ainda com o filho mais velho, que frequenta uma
escola privada que atinge os 2186 euros.
José Socrates não tem depósitos a prazo, à ordem ou qualquer plano
poupança reforma declarado. A nova lei do controlo da riqueza dos
titulares de cargos políticos obriga a declarar as contas à ordem com
saldo superior a 50 salários mínimos, correspondente ao valor actual de
24 250 euros, e Sócrates nada declarou. Já segundo as declarações
disponíveis no Tribunal Constitucional que o “CM” cita, entre 1995 e
2010, Sócrates obteve rendimentos acumulados de 1,19 milhões de euros, a
que se somam quase 50 mil euros por seis meses de salário, despesas de
representação e subsídios de férias em 2011. Ler texto completo em: iOnline
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