O
fundador do Serviço Nacional de Saúde (SNS) disse hoje que não está
preocupado com o futuro do Estado Social, porque o Partido Socialista
(PS) nunca concederá a maioria qualificada de dois terços no parlamento
para o "desmantelar".
António Arnaut
reagia assim, em declarações à agência Lusa, às declarações do
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o qual na sexta-feira disse, nas
jornadas parlamentares conjuntas do PSD e CDS-PP, que até 2014 vai
realizar-se uma reforma do Estado que constituirá "uma refundação do
memorando de entendimento" e defendeu que o PS deve estar comprometido
com esse processo.
"Vamos partir do princípio de que o senhor
primeiro-ministro, que não é uma pessoa muito culta e que não sabe muito
de História, como tem demonstrado, queria dizer que é preciso
estabelecer novas cláusulas para o memorando da 'troika'. Vamos admitir
que quer realmente uma revisão constitucional, ou quer reformular,
descaracterizar ou desmantelar o Estado Social. Nesse aspeto estou
tranquilo, porque para o efeito é necessária uma maioria qualificada de
dois terços e o PS, como tem reafirmado várias vezes, vai opor-se a esse
desmantelamento do Estado Social", afirmou António Arnaut. Ler texto completo em: DN
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