10/09/2012

Medidas que beneficiam os grandes e abatem os mais vulneráveis


A confederação que representa as pequenas e médias empresas recorda que a sua ligação ao mercado interno, que acaba por não ser apoiado pelas medidas anunciadas pelo primeiro-ministro. 


A Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas diz que as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro não vão ter um efeito negativo na ajuda a estes empresários.

Ouvido pela TSF, o presidente desta associação, João Pedro Soares, lembrou que «97 por cento das empresas em Portugal são micro ou pequenas» e que estas estão ligadas ao «mercado interno nacional».
«Se estamos a retirar verbas a este circuito económico interno nacional e estamos a retirar essa verba do bolso das pessoas e dos consumidores, naturalmente que isso vai fazer que o valor de baixa da TSU não vá compensar a falta de mercado», adiantou.

Por outro lado, defende João Pedro Soares, estas medidas «farão com que algumas grandes empresas, que têm muitos empregados, vão encaixar valores que nem conseguimos contabilizar».
O presidente da associação que representa estas empresas adiantou ainda que as medidas anunciadas por Passos Coelho terão efeitos positivos nas exportações, se bem que tenha defendido que o importante é apostar na «base do tecido empresarial nacional, o mercado interno nacional».
Fonte:  TSF

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