Medina Carreira concorda com as medidas que Paulo Portas defende para substituir as mexidas na Taxa Social Única, mas acha que ele não tem condições para continuar no Governo porque é, neste momento, «o advogado dos manifestantes que andam na rua”. Com vídeoNo programa Olhos nos Olhos da TVI24, o especialista em direito fiscal diz que neste momento “há oposição” dentro do Conselho de Ministros, o que considera inaceitável.
“Estes manifestantes todos que andaram na rua aos berros há três ou quatro dias sabe-se agora que ele [Portas] é o seu advogado”, acrescentou.
Por isso, o antigo ministro das Finanças (I Governo Constitucional, em 1978), diz que estivesse no lugar de Paulo Portas saia do Governo. “A atitude que tomou era para sair, não para continuar. (…) Dentro do Governo nós temos de ter tento na língua e na bola”, afirmou, salientando mais do que uma vez concordar com as posições defendidas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros.
Questionado por Judite de Sousa se este Governo está condenado, Medina Carreira defendeu a saída de todos os membros do Executivo, sendo substituídos por outras personalidades dos partidos da coligação “que se entendessem” dentro do Conselho de Ministros para governar.
Fonte:PUBLICO.PT
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