A
crise está a provocar uma quebra histórica nas vendas de carros - menos
41,9% nos primeiros seis meses deste ano. Mas, mesmo sem dinheiro, os
portugueses que decidem trocar de automóvel continuam a não comprar os
modelos mais baratos e preferem as versões mais luxuosas e potentes.
O
carro mais vendido em Portugal, na primeira metade deste ano, não foi
um modelo da categoria mais barata. E a versão mais escolhida também não
foi a de entrada da lista de preços, a que traz menos equipamento e tem
motorizações mais baixas. Foi , pelo contrário, uma carrinha,
normalmente o tipo de carroçaria mais caro. Quem diria, em tempo de
crise? Palmas para o Renault Mégane e em especial para a versão 1.5DCi
SW Sport Tourer GT Line, de 110 cavalos, que atraiu a maior fatia de
compradores (706 do total de 2787 unidades). Custa nada menos de 28 100
euros.
Mesmo assim, esta carrinha Mégane das mais equipadas não
vendeu tanto como o BMW série 1116 d Efficient Dynamics, que chegou às
830 unidades e ao terceiro posto dos mais vendidos por versões. Este
modelo custa mais de 27 mil euros à saída do stand e mostra que o
mercado nacional encolhe drasticamente, mas só em quantidade. De facto,
os portugueses continuam a ser consumidores adictos de equipamento e
também não prescindem de motores com desempenho acima da média, ou de
emblemas de prestígio.
Fonte: DN
Fonte: DN
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