A fermentação do desemprego em Portugal


Desde que o PIB começou a cair em Portugal, a taxa de desemprego passou de 10,9%, no final de 2010, para o recorde histórico de 15%, segundo os dados divulgados pelo INE para o segundo trimestre. Porque os dados nacionais nem sempre permitem uma leitura imediata do que se passa no país, o i fez um raio-X ao aumento dos desempregados inscritos nos centros de emprego de norte a sul, desde o início da recessão. A nível nacional há um aumento de 17,6%, mas num em cada dez concelhos as subidas superam os 40%. Mação e Sines registam as maiores, de 163% e 113%.
A análise tem em conta a variação entre Outubro de 2010, quando a economia começou a retrair, e Julho de 2012, data dos últimos dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional. Os homens parecem ser os mais atingidos: há 57 concelhos onde as inscrições masculinas aumentaram mais de 50%, contra apenas dez com uma variação desta ordem no sexo feminino. Sines disputa também aqui o pódio com Mação: o concelho do distrito de Setúbal tem o pior aumento nos homens (206%) e o de Santarém o maior entre mulheres (136%).
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