Passos pressionado e com razão, os privados não estão falidos


Dos membros do governo aos partidos da coligação, as reservas a esta solução são generalizadas. Portas veio dizê-lo de forma clara

O primeiro-ministro admitiu estender os cortes nos subsídios de férias e de Natal aos privados, mas são cada vez mais as vozes dentro da maioria a insurgir-se contra esta solução para ultrapassar a decisão do Tribunal Constitucional.
Se houvesse dúvidas de que o CDS em peso é contra um novo aumento de impostos – através de uma sobretaxa sobre o IRS dos trabalhadores do sector privado – Paulo Portas deixou claro que o caminho não é por aí. “Temos de saber e entender que, se o problema em Portugal é o défice do Estado, não é justo pretender que o sector privado tem a mesma responsabilidade de ajudar”, disse na sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, na abertura do congresso do CDS/Madeira.
O recado estava dado e, no entender de um dirigente do CDS, foi “muito claro no sentido de que os cortes não se podem estender aos privados”.
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