Cerca
de 1,8 milhões de portugueses estavam em risco de pobreza em 2010,
sendo as famílias com crianças dependentes as mais atingidas, segundo um
relatório do Instituto Nacional de Estatística.
O
Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado anualmente junto
das famílias residentes em Portugal, indica que 18% da população estava
em risco de pobreza em 2010, um valor próximo do registado nos dois anos
anteriores (17,9%).
"Agravou-se ligeiramente a insuficiência de
rendimento das pessoas em risco de pobreza face ao rendimento líquido
monetário mediano, com uma taxa de intensidade da pobreza de 23,2%
(22,7% em 2009)", adianta.
A taxa de risco de pobreza das famílias
com crianças dependentes aumentou para 20,1%, mais dois pontos
percentuais do que o valor registado para o total da população
residente.
Já a taxa de risco de pobreza para a população idosa
baixou para 20% em 2010 (21% em 2009), enquanto a taxa de risco de
pobreza para os menores de 18 anos se manteve nos 22,4% e a da população
ativa aumentou ligeiramente, passando de 15,7% em 2009 para 16,2% em
2010, sendo mais acentuada nos homens (0,7%) do que nas mulheres (0,3%).
O
risco de pobreza para a população em situação de desemprego em 2010 foi
de 36,0%, uma redução de 0,4 pontos percentuais face ao ano anterior, e
a da população empregada registou um aumento de 0,6 pontos percentuais,
situando-se nos 10,3% em 2010.
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