Os poderes repartidos dá nisto, muitas cabeças muitas sentenças


Passos Coelho foi ao parlamento falar do Estado da Nação e acabou o discurso a pedir aos socialistas que participem na elaboração do próximo Orçamento do Estado mas também na revisão do Memorando de Entendimento que vai acontecer em Agosto.
Durante o discurso, onde em grande parte colocou a resposta para a crise portuguesa no plano europeu, Passos lançou: “Aqui deixo um desafio ao Partido Socialista. Um desafio para que o PS assuma as suas responsabilidades e participe construtivamente no âmbito da quinta revisão regular do Programa de Assistência Económica E Financeira, e da preparação do próximo Orçamento do Estado”.
Passos promete medidas o menos penalizadoras possível
O OE é apresentado em Outubro e nele, o executivo vai ter de encontrar uma solução alternativa ao corte dos subsídios à Função Pública. O governo tinha previsto este corte para assegurar uma redução da despesa pública de cerca de dois mil milhões de euros, mas o veto do Tribunal Constitucional trouxe um problema adicional ao Orçamento de 2013. Uma realidade assumida pelo primeiro-ministro que garantiu que o governo vai encontrar medidas equivalentes que garantam o objectivo orçamental. Mas desta vez Passos acrescenta que o governo tudo fará para minimizar impactos na economia: “Tudo faremos para que sejam o menos penalizadoras para os portugueses quanto possível e minimizaremos o impacto geral sobre a economia que elas possam ter”.
Fonte: iOnline 

(Quando existem poderes repartidos, que é o caso destas democracias ocidentais, que nunca se sabe quem manda, é sempre difícil decidir, e este é um exemplo.
Só me resta saber é quando não haver dinheiro, onde o vão arranjar, por enquanto ainda vai aparecendo, porque nos vão emprestando, mas quando se acabar quero ver, por isso muitas cabeças a mandar e papelinhos com leis que por razões de circuntâncias não fazem sentido, é muito difícil.)

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