De vento em popa, assím vamos nós


A crise está aí e tem obrigado a que cada vez mais colégios adoptem estratégias para evitar a redução de matrículas. Só no último ano lectivo houve dois mil alunos que trocaram o privado pelas escolas públicas.
Descontos nas inscrições, bolsas de estudo e prazos mais flexíveis para pagamento das mensalidades são algumas das estratégias que os colégios privados estão a utilizar para conter a saída de alunos para as escolas públicas. Com os períodos de inscrição para o próximo ano lectivo em curso, muitos colégios têm notado uma tendência para a descida do número de matrículas e, sobretudo, para atrasos cada vez maiores nos pagamentos das mensalidades. Também na rede de creches e jardins-de-infância do sector social, onde os pais pagam de acordo com os seus rendimentos, registam-se quedas significativas nos pagamentos às instituições.

Se o ano lectivo passado já foi complicado para muitos colégios privados, o que se aproxima poderá ser decisivo para alguns manterem ou não as portas abertas. "Até ao momento temos conseguido fazer face a todos os compromissos. Mas, se a situação se agravar, não sabemos até quando", admite Bárbara Fernandes, directora pedagógica do Colégio do Sagrado Coração de Jesus, em Bragança. Nesta escola, onde o período de inscrições para o próximo ano lectivo já encerrou, a diminuição do número de alunos acentuou-se, sobretudo devido à situação económica das famílias.
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