Os dois médicos suspeitos de passar receitas fraudulentas de
medicamentos comparticipados na totalidade pelo Estado a troco de luvas
ficaram ontem em prisão preventiva. Dos dez suspeitos detidos no âmbito
da operação “Remédio Santo”, que para já apurou um prejuízo para o
Estado de dez milhões de euros, outros dois ficaram em prisão
preventiva. As restantes medidas de coacção conhecidas ontem são três
prisões domiciliárias com pulseira e três suspeitos terão de
apresentar-se periodicamente às autoridades enquanto aguardam
julgamento.
Apesar de o juiz Carlos Alexandre, que presidiu ao interrogatório
judicial, ter aplicado aos dois médicos as medidas de coacção mais
gravosas, o bastonário da Ordem dos Médicos disse ontem ao i que
os processos disciplinares internos ainda não foram instaurados. José
Manuel Silva garantiu contudo que as penas – a confirmarem-se as
suspeitas – serão “gravíssimas”, sendo a hipótese mais pesada a
expulsão. Os inquéritos disciplinares só serão instaurados após a
acusação e comunicação oficial do MP, sendo que o processo se encontra
em fase de inquérito.
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