Quando um burro zurra o outro estende as orelhas


Alguém defendeu hoje na Comissão Europeia, que Portugal tornasse permanente os cortes dos subsídios de 
férias e Natal para a função publica e pensionistas.

Para não deixar arrefecer a oportunidade de poder apoiar a causa, vem este senhor da Cip aplaudir e defender o mesmo para e sector privado, quer ele dizer, cortes permanentes, e, a razão é de colocarmos o país a crescer. Então, meu caro senhor, não seria melhor o meu amigo ter uma opinião mais de 1º. mundo  do que 3º. mundista?

O que note nestes senhores empresários, é a falta de criatividade, de carisma empresarial, valor humano e, lucidez para apostar em tecnologia, porque a maioria das nossas empresas, são empresas de serviços, e serviços de pouca qualidade.
As empresas industriais, são também de baixa tecnologia, em que temos como concorrentes, os Chineses, os Paquistaneses etc., não vejo um empresário, dizer, vou investir X, numa industria de ponta, vamos tentar fabricar um automóvel Português, um computador Português, ou outra coisa parecida.

É claro que não é a mesma coisa, dá muito mais trabalho, e é preciso mais cabecinha para estas actividades, do que para ser merceeiro. 
Resumindo, quando se chega à situação em que chegamos, a forma mais simples e prática, é penalizar a preza mais fraca.
Com estes critérios, parece-me, que, em breve, estamos, a viver em pleno século 18.
Não sejam oportunistas, e tenham classe, façam o que lhes compete, olhem para os países de 1ª., e não para os mais miseráveis, copiem o que é bom e não o que é mau. Há alguns, que, se fosse possível terem trabalhadores a custo 0, seria o ideal.

Não está muito longe, os anos 40 e 50 do século passado, em que os trabalhadores trabalhavam muitas vezes de borla e com alcunhas de malandros, e aí, a economia cresceu, cresceu para alguns e para outros não.
Não é preciso ser, mas saber, se não sabem aprendem!

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