O presidente do Governo Regional, Albero João Jardim, afirmou esta
segunda-feira que deve estar a acontecer alguma "coisa chata" por Lisboa
por a Madeira estar a ser utilizada como "manobra de diversão"
.Ao discursar na inauguração de uma exploração agrícola no concelho da Ribeira Brava, Alberto João Jardim, sem aludir às investigações em curso promovidas pela Procuradoria-Geral da República às contas da Região, lembrou, no entanto, que "a Madeira costuma ser utilizada para manobras de diversão".
"Deve estar a acontecer
qualquer coisa chata para Lisboa, está (a Madeira) a distrair aquela
gente com coisas a nosso respeito", referiu.
O
presidente do Governo Regional admitiu também poder tratar-se do que
chamou de "comemorações abrileiras": "Como sabem, o país tem um sistema
político que falhou em toda a sua latitude e a prova que falhou é que o
país está sob administração estrangeira, mas o folclore abrileiro
aparece todos os anos com vários episódios para alegrar as massas e
continuar fazer aos incautos parecer que isto tudo corre bem".
À
chegada à inauguração, Alberto João Jardim recusou a falar das
investigações levadas a cabo pelo Departamento Central de Investigação e
Acção Penal (DCIAP) na Madeira na sequência do inquérito relacionado
com a alegada omissão da dívida pública regional.
Alberto
João Jardim seguiu depois para outra exploração agrícola na Calheta
porque, segundo sublinhou, a política do Governo Regional é ajudar a
crescer a economia e "aproveitar ao máximo as potencialidades" do
território da Madeira, dizendo não poder "contar com ninguém de fora do
território".
Retirado de: cmanhã
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