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O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que os orçamentos da região sempre foram de rigor, mesmo quando a dívida pública aumentou.
«Todos sempre foram de grande rigor, é uma pergunta que, ao fim de 30 e tal anos, não me cabe fazer, eles foram de rigor mesmo quando subia a dívida pública», afirmou Alberto João Jardim, nas comemorações do 99.º aniversário da Polícia Florestal da Madeira, que decorreram no Parque Florestal do Chão dos Louros, no concelho de São Vicente.
Ao ser interpelado pelos jornalistas sobre a proposta de Orçamento da região, de 2,2 mil milhões de euros, que vai ser discutida na próxima semana no Parlamento regional, o chefe do executivo insular salientou que «o rigor define-se em função de cada circunstância e da forma de melhor servir o bem público».
«Se nessa altura a forma de melhor servir o bem público era fazer dívida pública enquanto era possível fazê-la, nos termos em que era possível fazê-la, sabendo-se que de futuro (…) o sistema político ia acabar mal e acabou, está sob administração estrangeira - para um Estado soberano, pior que isto não há – (…) fui precavendo a Madeira de fazermos as coisas a tempo», explicou.
Segundo Alberto João Jardim, «mesmo quando se fez mais dívida pública, também isso foi um rigor estratégico».
Questionado sobre os sacrifícios que os madeirenses vão ter de suportar, o governante sustentou que teria que haver aumento de impostos.
«Haveria mesmo que não tivéssemos feito os investimentos que fizemos», declarou, justificando com o facto de o Estado não ter honrado «as suas obrigações constitucionais em matéria de saúde e de educação».
A este propósito considerou que «o Estado português nunca foi bem um Estado de direito», apontando que naquelas duas áreas «a região gastou nove mil milhões de euros», sendo que a dívida é de «seis mil milhões».
«Portanto, não teríamos dívida, apesar de todo o esforço que se fez, se a República Portuguesa tivesse cumprido as suas obrigações», garantiu, adiantando: «Agora, nós vamos pagar as consequências de a República não ter honrado a Constituição e vamos pagar as consequências de ter havido na Madeira gente que defendeu todos os procedimentos da República, que foi a oposição».
Na cerimónia, onde elogiou o trabalho do corpo da Polícia Florestal, constituído por 81 elementos, Alberto João Jardim defendeu a preservação do património, «principalmente numa região como a Madeira» em que uma das suas «poucas riquezas é o turismo, o ambiente e a paisagem».
Retirado de: Sol

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