Que futuro? talvez cinzento...


Acabo de ler mais uma analise de um colonista, não encontro nada de positivo...........Que futuro? copiei e colei. Hora leiam.

Matthew Lyn, colunista e responsável pela newsletter financeira da  Bloomberg News, afirma com todas as letras que Portugal é que será responsável pela queda do euro, não a Grécia.
No último artigo de opinião que escreveu, deu uma no cravo e várias na ferradura a Portugal. No primeiro caso, começou por dizer que o nosso país teve uma grande importância no contexto mundial, lembrando o tratado de Tordesilhas que assinou com Espanha, em 1494. Na ferradura, porque, este ano, Portugal voltará a dar que falar, mas pela negativa, já que  será o grande responsável  pelo desaparecimento do euro.
Passando a explicar o raciocínio do senhor:  apesar de Portugal estar na mesma situação da Grécia  – a resvalar para um “default” das suas dívidas – quando isso acontecer de facto, os efeitos para o sistema bancário europeu e para a moeda única serão catastróficos. O analista lembra que Portugal é um dos países mais pobres da Europa, com um PIB per capita de 21 mil dólares - menos 5 mil dólares que a Grécia. Acrescenta que é previsível que o Estado helénico registe uma contracção de 6% este ano e que Portugal contraia apenas três décimas a menos, mas que, para compensação, em 2013, decrescerá mais 3%.
Lynn nem deixou escapar o mercado negro português. Pegando num estudo da Universidade do Porto, que afirma que a nossa economia paralela cresceu 2,5%, em 2011, representando 25% da nossa actividade económica, diz que não há qualquer expectativa para que isso vá mudar nos próximos tempo. Segundo ele, as empresas portuguesas não aguentam as taxas de juro que lhes são impostas. Resultado: os objectivos de redução do défice não vão ser cumpridos.
Portugal no lixo Nem a cotação que a Standard & Poor’s deu a Portugal foi esquecida pelo analista. O corte do “rating” da dívida soberana de longo prazo de Portugal para o “lixo”, na opinião de Lynn, só prova que o nosso país não é propício ao investimento. Além disso, prevê que os juros da dívida e o défice ainda disparem mais, levando o país a mergulhar numa depressão tão má como a que houve nos anos 30, devido à união monetária.
Para o “knock out” final, o colunista refere que os bancos europeus estão mais expostos a Portugal do que à Grécia.  Lembra que, segundo dados do Banco de Pagamentos Internacionais, os bancos têm uma exposição de 244 mil milhões de dólares a Portugal, ou seja, mais 40 mil milhões do que a Grécia.
Conclusão: o incumprimento da dívida soberana por parte de Portugal levará à retirada da Zona Euro, provocando o colapso do sistema. Portugal será o grande protagonista.

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