Em declarações aos jornalistas no final da primeira etapa da visita de dois dias que está a fazer ao Porto, Santo Tirso, Famalicão e Guimarães, o Presidente da República recusou pronunciar-se sobre as recentes nomeações políticas para a EDP, afirmando que não devia expressar a sua opinião. “Como Presidente da República não tenho qualquer intervenção em qualquer nomeação para cargos empresariais ou para cargos na administração pública. É uma matéria que é totalmente da competência de outros cargos ou da competência de accionistas não devo, de facto, de expressar a minha opinião”.
No turbilhão de perguntas que os jornalistas lhe colocaram, a que criou maior embaraço a Cavaco foi a que teve a ver com o facto de o chefe de Estado receber subsídio de férias e de Natal, como reformado do Banco de Portugal. O Presidente da República olhou o jornalista durante alguns instantes e depois de fazer uma prolongada pausa disse: “Vou responder”.
E respondeu, afirmando que os 1300 euros que vai receber por mês da Caixa Geral de Aposentações, para onde descontou durante quase 40 anos, e do fundo de pensões do Banco de Portugal para onde descontou durante quase 30 anos, “quase de certeza que não vão dar “ – sublinhou – para pagar “as minhas despesas.”
“Neste momento já sei quanto é que irei receber da Caixa Geral de Aposentações, descontei quase 40 anos uma parte do meu salários para a CGA como professor universitário e também descontei durante alguns anos como investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e devo receber 1300 por mês, não sei se ouviu bem 1300 euros por mês”, disse Cavaco, olhando o jornalista. “Tudo somado o que irei receber do fundo de pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações quase de certeza que não dá para pagar as minhas despesas”, afirmou.
Retirado de:PUBLICO.PT
... para quem não consegue pagar as despesas mensais com 1.500 euros, só lhe resta apanhar papelão!!! Mas está com sorte!!! Sempre é melhor, do que apanhar no __, como o comum dos contribuintes!!!!!
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