Mas que país é este? O tal país com ar de cândido? È?

Depois de uma primeira testemunha ter narrado ao DN terror e violência no centro de detenção onde Ihor morreu, outras vêm confirmar esse relato.

Sempre a somar e nada a subtrair, mas que país é este que reclama tanta moral e no fim de contas é o que se vê e pouco ainda se sabe, porquê tão maus tratos? Porquê tudo isto? Os casos começam a surgir e quantos serão eles?

No fim de contas continuamos a ser o tal povinho com ar de cândidos, onde o apregoar da defesa do imigrante surge de boca cheia, será só para inglês ver como sempre foi e fomos? Sim, sempre fomos assim, falsos que nem judas mas com ar de boas gentes. Não sou pró imigrante nem lá por perto, mas, também não admito os maus tratos seja a quem for, os brandos costumes que muitos tugas dizem e se orgulham, olhem lá para o passado já muito remoto, não fomos nenhuma pêra doce, e se abrandamos um pouco é porque as nossas forças estão muito envelhecidas e outros nos ultrapassaram.

Andamos a abraçar e a beijar, meus meninos meus isto e aquilo, mas, na calada da salinha é o bom e o bonito. Dizem que tivemos não há assim muito tempo um regime de ditadura, de falta de humanidade, de falta de tanta coisa, morriam pessoas às mãos das polícias etc, então e hoje onde somos possuidores de uma democracia com mais de quatro décadas ainda não aprendemos ou somos na mesma inconvenientes como sempre fomos?

A imigração não é quanto a mim o desejo, temos quanto baste em população, mas todos aqueles que nos procurem que sejam tratados com respeito e humanismo, e nunca da forma como nestes últimos tempos temos ouvido falar. Chega a Portugal e por cá pretende ficar? Não! É tratado e devolvido à proveniência e nunca mas mesmo nunca da forma como comentam alguns.

Em relação à moral? Por onde andam os moralistas de esquerda? Os fofinhos do regime e seus protectores? Os tais jornaleiros fastidiosos que costumam entrevistar aqueles que não pertencem ao sistema cândido? Posto isto, sinto vergonha, desagrado e receio.