A recusa em entregar declarações de rendimentos foi uma das polémicas que assinala o curto de mandato à frente da CGD de António Domingues, o banqueiro que o governo socialista foi buscar ao BPI.
Nascido na pequena freguesia de Sabadim, concelho de Arcos de Valdevez,
António Domingues deixará a CGD a 31 de dezembro com 60 anos acabados de
fazer.
António Domingues, à data vice-presidente da Comissão Executiva do
Conselho de Administração do Banco Português de Investimento (BPI), foi o
nome escolhido pelo executivo para suceder a José de Matos, tornando-se
no 23.º presidente da administração da CGD.
A primeira polémica surgiria quando o ministro das Finanças, Mário
Centeno, referiu no parlamento o valor da remuneração dos gestores,
recebendo em valor bruto António Domingues 423 mil euros anuais e os
vogais executivos 337 mil euros por ano, à parte a remuneração variável,
que pode ir "até metade da remuneração fixa".
Esta polémica seria posta de lado com uma nova e que se prolongou pelas
últimas semanas: a recusa dos administradores da equipa de António
Domingues em apresentarem as suas declarações de património e de
rendimentos ao Tribunal Constitucional (TC).
Na sua carreira, o banqueiro já tinha sido administrador não executivo
da NOS, vogal do Conselho de Administração da PT Multimédia e ZON
Multimédia, diretor central da Direção Financeira do Banco Português de
Investimento e membro da Comissão Executiva do Banco Português de
Investimento.
E é assim este país, que se chama Portugal, diz a lei portuguesa que para cargos de administração publica os mesmos devem apresentar as suas declarações de rendimentos e de património, mas este senhor recusa-se a apresesntar, a razão só ele sabe, e como quem não deve não teme, ele, só tinha que fazer, que era apresentar, mas o homem não, não fez, então e perante a lei só há que suspeitar, é porque o que ganha não o declara todo, e o seu património não foi ganho com honestidade, ou não será assim que se pensa? Mas aqui está a protecção que este país sempre deu e continua a dar a umas certas elites, obrigando os Zés da rua a entregarem tudo e mais alguma coisa, e quando não, até os simples garfos de cozinha os vão buscar, interrogando-me eu quanto a estas situações, digo assim: Que país é este, e que democracia é esta?
Afinal existem em Portugal cidadãos de diversas classes, de 1ª, de 2ª, de 3ª e de 4ª, na carreira deste poderoso vê-se os sítios por onde o homem passou, e cá estão as empresas de monopólio, as tais que fazem o que querem e como querem e sempre explorando o cidadão que delas requisita os seus serviços, as PT,s as Zons, os Bancos que quando estão aflitos se valem do dinheiro do contribuinte, etc.
Agora é o banco público, que para lá, lá vão mais uns quantos mil milhões de euros para recapitalização, e num país onde muitos ganham ordenados de miséria e pensões de reforma de 200 euros por mês, onde trabalharam 50 e mais anos das sua vidas, por isso eu digo, que país é este? E a resposta é! É UM PAÍS DE MERDA!
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