Afinal o Euro é um problema e não uma resolução

Stiglitz acredita que os problemas enfrentados pelas economias de Portugal, Espanha, Itália ou França, explicam-se, em parte, pelo choque da crise financeira de 2008, que foi "muito violento". Mas não só. "O euro tornou tudo ainda mais difícil, impedindo a Europa de adoptar a reacção certa", explica. As restrições da Zona Euro são "muito fortes" e, com tais regras rígidas, não pode haver crescimento.
Os líderes europeus puseram a carroça à frente dos bois. Quisemos criar uma moeda única antes de criar as instituições necessárias para o seu funcionamento, como um sistema bancário unificado", afirmou o prémio Nobel da Economia.
Não podemos ter uma taxa de câmbio única para países tão diferentes. O dinheiro é um meio, não um fim em si mesmo. Muitas vezes as pessoas reivindicam uma moeda forte, como se fosse uma bandeira. É um erro", frisa Stiglitz.
Muito crítico da postura da Alemanha nos últimos anos, o economista reitera que o país é "egoísta" e que seria melhor que saísse da Zona Euro.

Como em geral, quer sejam países ou pessoa singulares, os ricos são sempre egoístas, neste caso a Alemanha não foge à regra, é dona da economia europeia, manda e comanda, mas o problema é que todos ou quase se todos se deixam arrastar por esta senhora.
Quanto ao euro, o euro contrariamente ao que muitos por aí dizem é e tem sido o principal inimigo das economias mais fracas da Europa, e não é preciso ser-se economista ou Prémio Nobel da economia para se saber de tal coisa, continuo dando o exemplo de uma família pobre e de classe operária querer almoçar, jantar e passear com uma família rica e abastada, não pode ser, faz isso num dia, mas depois não pode voltar a fazer, e assim são as economias pobres da Europa, que não mandam no seu dinheiro, na sua economia e não a podem gerir à medida das suas necessidades. Mas têm uma moeda rica, e assim estes povos se sentem felizes, esquecem-se que assim não vão parar a bom porto.
Uma Europa com um euro para o norte e outro euro para o sul também não, cada um voltar à sua moeda de origem, uma vez que esta união europeia não funciona, cada tribo na Europa pensa de maneira diferente e defende os seus interesses com base nas suas capacidades económicas e intelectuais. 

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