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O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse, numa entrevista à
CNBC, que Portugal fará o necessário para evitar um segundo resgate
financeiro.
Citado pela CNBC, Mário Centeno afirmou que o seu principal foco é
relançar a economia do país para evitar um novo pedido de assistência
financeira aos vizinhos da zona euro, ao Banco Central Europeu (BCE) e
ao Fundo Monetário Internacional (FMI) ('troika').
Mas até quando Sr. Ministro? Será por daqui a seis meses, um ano, ou mais ou menos? Nem o Sr. sabe, pois não? Pois um segundo resgate é coisa que ninguém nos vai tirar, num país onde o crescimento económico é miserável, onde as despesas do Estado é superior à receita, num país onde as estruturas produtivas são medíocres, num país que nem alhos produz, num país onde muitos vivem como nababos à custa do Estado, num país onde se está mais tempo em férias que a trabalhar, num país onde quem não o conhece se interroga se é este o país chamado Portugal que pediu um resgate em 2011 de 78 mil milhões de euros, toda a gente de férias, o parque automóvel é dos melhores, etc, etc, será que este país vai mesmo pedir um segundo resgate? Não tarda muito que isso aconteça, quando se gasta mais do que o que se gasta não há outro remédio senão o pedir emprestado.
Mas espero que os que já têm pouco não passem a ter muito menos, porque foi o que se viu no resgate de 2011, que foi para servir os abastados e os grandes gestores bancários, tirando aos pobres a saúde, o pão e outras benesses do estado social, mas aos graúdos nada faltou.
Não nos resta senão a pedincha, é o nosso destino, mas temos muitas festas durante o verão, bons almoços e jantares, muitos feriados, isto tudo num país que não tem produtividade, num país onde a industria não existe, mas existem uns botequins, valha-nos isso, que è e foi defendido por muita gente, e assim vai a economia portuguesa, a economia do botequim e a esperteza dos mariolas que nos têm afundado.
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