Atacar a presa mais vulnerável é fácil


O governo vai apertar o cerco às baixas fraudulentas, investindo este ano três milhões de euros em ações de fiscalização. Todas as baixas médicas superiores a 30 dias serão inspecionadas. O objetivo é poupar 60 milhões na atribuição de subsídio de doença.

Atacar a presa mais vulnerável é fácil, têm sido assim os governos desta tão grata democracia, e este governo não foge à regra: É sabido que existem pessoas a beneficiarem de baixa médica sem razão para tal, até aqui tudo bem, é um abuso e uma oportunidade de ganharem sem trabalhar, mas todos nós sabemos e como diz o velho ditado que paga o justo pelo pecador, e sendo assim, a feras quando escolhem atacar não escolhem o pecador, vai tudo e direito, e por regra, escolhem as que lhes dá menos trabalho, que são as mais vulneráveis, o que neste caso são os verdadeiros doentes, que são os mais vulneráveis e frágeis.
Combater a fraude é normal e correto, mas também é correto dar a quem precisa, e não é isso que acontece muitas vezes em Portugal, por uma questão de cultura? Talvez! 
Todo o trabalhador ou pessoa séria só vai para a baixa quando é mesmo obrigado, porque ninguém quer e pretende receber a misere pensão que a S.Social lhe dá, o verdadeiro rendimento já não lhe chega, quanto mais a misere pensão, é claro que os fraudulentos não estão preocupados com isso.
É sabido que existem muitas pessoas a trabalhar e que não deviam, porque estão mesmo doentes, e, a essas, não lhe é reconhecido tal sacrifício, quando as forças lhe faltam e são mesmo obrigadas a se subjugarem à pensão de doença, aparece-lhes a bater à porta a fera que ataca, para punir quem não merece, tirar a quem tem demais e dar a quem precisa, não é e nem tem sido esse o lema destes tão gratos democratas que nos governam, mas antes punir a direito sem olhar aos fins.
Estar doente e ser velho parece quase um crime em Portugal, porque são estes que segundo dizem, os que mais sacrificam os cofres deste Estado, que problema................, depois pode faltar para os privilegiados, e não são poucos, como nós todos sabemos, mas é a cultura portuguesa.................
O Governo vai apertar o cerco às baixas fraudulentas, investindo este ano três milhões de euros em ações de fiscalização. Todas as baixas médicas superiores a 30 dias serão inspecionadas. O objetivo é poupar 60 milhões na atribuição do subsídio de doença.

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