Vinte e seis anos depois de estar previsto na lei, deverá ser desta que o
Conselho Nacional de Saúde, um órgão de consulta do Governo que
incluirá representantes dos doentes, vai passar a existir, aprovou esta
quinta-feira o Governo.
Na lei que o criou no papel, dizia-se que este conselho incluiria
representantes dos utentes, eleitos pelo Parlamento, nomeadamente dos
subsistemas de saúde, dos seus trabalhadores, dos departamentos
governamentais com áreas de actuação conexas e de outras entidades.
Será desta que vamos ter alguém que represente os interesses dos doentes portugueses? Eles dizem que sim, mas a forma como vão ser eleitos esses representantes é que me desagrada, diz a notícia que vão ser eleitos pelo Parlamento, ora daí, não acredito na sua independência.
A saúde em Portugal está muito doente, precisa de facto de quem lhe possa ajudar, e o princípio de que possa haver alguém que desempenhe esse papel é muito importante, agora, serem aqueles que já por lá estão "parlamentares" é que não, será a política do ním.
Um Conselho Nacional de Saúde deve ser apolítico, e deve pertencer e ser eleito pelos que precisam mesmo a sério do Serviço Nacional de Saúde, e não por interessados em partidos políticos ou similares, ao contrário, é mais uma jogada de interesses e de nada serve aos doentes deste país.
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