Angola, um país que se dizia em progresso


Novecentas? Mil? Ninguém sabe ao certo, mas o número de mortes semanais em Angola de crianças e adultos vítimas de malária, cólera, febre amarela, chikungunya e outras doenças não para de crescer. Falta de medicamentos e de camas nos hospitais revela crise sem precedentes no sector.

Só no último sábado, negro como são agora todos os dias para milhares de angolanos, foram a enterrar em dois cemitérios de Luanda, Mulemba e Camama, mais de 100 pessoas. A semana passada foram registados mais de 1000 óbitos e os coveiros já deixaram de ter direito a folga. Os medicamentos começam a escassear nas farmácias, por falta de recursos para os importar, e os proprietários das casas mortuárias não têm mãos a medir.
O número de cadáveres que chegam diariamente às morgues, superlotadas e sem um mínimo de condições de higiene, pode não refletir as estatísticas fornecidas pelos serviços dos cemitérios oficiais. “Falta apurar os enterros nos cemitérios clandestinos”, reconhece uma fonte do governo provincial de Luanda, que pede para não ser identificada.
Nos corredores dos hospitais da capital angolana estendem-se, estiradas no chão, centenas de mulheres, desesperadas com o estado de saúde dos filhos. São oriundas, sobretudo, da periferia de Luanda, e os seus gritos refletem o ambiente fúnebre que se instalou nos subúrbios da capital.  

"Depois de ler esta notícia não fico feliz, ao contrário fico bastante triste, e só de pensar que no meu país "Portugal" havia e há quem defenda um serviço nacional de saúde e uma sociedade algo semelhante ao Angolano ainda fico mais triste, por cá a coisa também vai muito negra em matéria de saúde, esperamos melhoras.
Mas afinal o que se passa? Não entendo, entendo, entendo! Então Angola deixa chegar um estado de saúde assim tão deplorável ainda mais deplorável? Porquê? Falta de dinheiro? Falta de meios humanos? Ou é falta de interesse do governo democrático pela sua população?
Falta de dinheiro não acredito, dizia-se um país tão rico, cheio de prosperidades, etc, etc.
Mas as prosperidades não foram certamente para o povo, foram sim para os bolsos da D. Isabel e do Sr, seu pai, mais os dos seus correligionários, estes sim, são os que compram bancos em Portugal e noutros lados, investem dinheiro às toneladas fora do seu país, são estes senhores que mandam prender aqueles que leram um simples livro, são estes senhores que mandam e gerem esta Angola, esta Angola que por este caminho não sei se voltará a pensar na prosperidade, é criticável e triste ler-se notícias a onde as populações são as únicas que sofrem, não é  só em Angola infelizmente, olhem que o meu país também não está bem nesta matéria, Fico muito triste!"

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