Angola, a tal economia dos milagres

Salários são pagos de forma gradual Os atrasos salariais registados nos últimos meses em algumas empresas públicas devem-se ao facto de o Governo estar a efectuar pagamentos de forma prioritária por sectores, devido ao elevado volume de despesas do Estado, esclareceu ontem o administrador do Instituto para o Sector Empresarial Público (ISEP), Sebastião Júnior.
O Orçamento Geral do Estado foi elaborado com base em 45 dólares por barril de petróleo e hoje o preço está abaixo desse valor, “logo à partida já está deficitária ou seja, significa que o Estado não tem dinheiro suficiente para cobrir todas as despesas de uma só vez, daí pagar em função das prioridades, de modo a resolver a necessidade de todos.
O ISEP controla 100 empresas públicas, das quais 60  prestam contas, outras estão em processo de liquidação e extinção por  não conseguirem evoluir como empresas.  Quanto à extinção das empresas, disse Sebastião Júnior, o Executivo aprovou a extinção de 48 empresas e está a ser preparado o ambiente para que isso possa ocorrer.

"Os milagres da economia Angolana estão vistos, tanto e tão pouco se falava desta economia remanescente, economia que tem vivido em exclusivo do petróleo, liquido esse que está a preços nunca antes vistos, assim, porquê tanta euforia? Até parecia que Angola era um país de uma forte economia e um país do primeiro mundo, porquê tanta ilusão com um país que se amanhã a água salgada provocar explosão deixa quase de existir, porque os recursos, as conjunturas e as estruturas não existem.
Quem por vezes fala em economia parece que não sabe como e porquê ela aparece, sem estruturas e conjunturas não há economia que resista, o resto são meras ilusões."

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