Em quatro anos, Portugal perdeu 218 600 postos
de trabalho. Nesses mesmos quatro anos a taxa dedesemprego desceu de
12,1% para 11,9 por cento. Confuso? Apesar de parecerem antagónicos, os
números estão corretos e são bem elucidativos das várias interpretações
que se podem fazer dos dados do mercado de trabalho.
Os números revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) são
claros. No final de junho de 2015, havia menos 38 mil desempregados em
Portugal do que no final de junho de 2011. A mão de obra está mais
qualificada e há uma forte procura de empregos nos serviços. Mas os
números do INE mostram também outra realidade. Bem mais dura.
Nesses quatro anos, o País destruiu quase 220 mil postos de trabalho. Os
setores básicos da economia, como a indústria, a construção, a
agricultura e as pescas, perderam trabalhadores a um ritmo alucinante e
várias dezenas de milhares de jovens foram obrigados a emigrar para
encontrar emprego.
Em termos sociais, os números mostram ainda outro facto preocupante: 649
200 portugueses com habilitações literárias mais reduzidas (até ao
terceiro ciclo do ensino básico) perderam o seu posto de trabalho. Mais
de 150 mil por ano. E o problema é ainda mais grave atendendo a que
estas pessoas estão nas franjas mais desprotegidas da sociedade e que,
devido à fraca qualificação, terão uma maior dificuldade em regressar ao
mercado de trabalho. Para melhor entenderem estas mentira numéricas cliquem
Aqui
A quem convém estes números? Aos aldrabões dos políticos com certeza! E quem acredita na descida do desemprego? Os aldrabões dos políticos e seus correligionários! Por favor, não mintam! Porque nem todos acreditam, e muitos se estão bufando para vocês e para as vossas mentiras!
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