Se não era a regra, então chegaram tarde


 Como é habitual, só depois do mal feito é que aparece a cura, segundo parece e pelas notícias, os pilotos podiam abandonar o cockpit e se possível ir até ao café da esquina, só não iam porque não lhes era possível.
 Passados que estão estes três dias do brutal acidente com o  avião da Germanwings, vêm algumas companhias aéreas decretar regras para a obrigatoriedade de ter duas pessoas em permanência no cockpit, como se isto não deveria ser uma regra e uma obrigação.
 Falam em duas pessoas e em dois tripulantes, não se compreende, duas pessoas são duas pessoas, serão dois passageiros? dois tripulantes são dois tripulantes, serão duas hospedeiras? Porque não especificar que devem ser os dois ou os três pilotos? Se em caso semelhante ao do acidente desta terça feira em que o próprio copiloto foi ele o próprio a enviar o avião ao chão, porquê que sempre que haja necessidade de um dos pilotos se ausentar do cockpit não haver a possibilidade de abrir a porta pelo lado de fora, mas é sempre melhor a presença de no mínimo dois pilotos, mas isto passou ao lado, pensavam os entendidos que os pilotos não eram feitos de massa humana, e que essa massa humana por vezes entra em erupção e dá no que deu, culpa da regra não exigir a presença dos dois pilotos.
 Outra que eu não entende, porquê que o cockpit não dispõe de WC? Um avião não é um trenó, que se para quando se quer e em qualquer lugar, tem sido um desmazelo e falta de respeito por quem lá viaja, convencidos que os pilotos não são feitos de carne e ouço e podem como digo atrás passarem-se dos carretes como este doido se passou. 
 Obrigar a presença dos dois pilotos ou dos três no cockpit é o que deve ser, mas atenção, se não houver uma forma de fiscalizar essa presença vamos cair no mesmo, eles são humanos e como ninguém vê, olha pá vou até la fora e já venho, depois há o azar do que lá fica ser um anormal igual ao fez esta brutal desgraça, forma de fiscalizar a presença de mais que um piloto, essa não pode deixar de existir.

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