05/03/2015

Os grandes de Portugal


O Banco de Portugal (BdP) escondeu da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) formada para analisar o colapso do GES/BES todos os ilícitos criminais detectados na auditoria forense que foi encomendada à auditora Deloitte pela entidade de supervisão financeira.
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Fernando Negrão, recebeu esta semana, do BdP, o relatório especial sobre a falência do segundo maior banco privado português, pedido à auditora Deloitte. Trata-se, porém, de um documento preliminar, com informação ainda parcial, onde a entidade liderada por Carlos Costa omite todas as suas suspeitas, ou conclusões, de possíveis crimes cometidos (ou consentidos) por responsáveis do BE.

« Em Portugal, se um qualquer pobre cometer um pequeno delito, não tem lugar nem voz para se defender, é punido e excomungado por todos e pela justiça, não tem salvação.
 Este caso do BES é um exemplo, estes senhores brincaram, gozaram, gastaram o que não era deles, e colocaram na penúria muitos portugueses que neles confiaram entregando-lhes o seu dinheiro.
 Resultado, no fim as punições para os responsáveis com toda a certeza ficam debaixo do colchão, o próprio BdP esconde a verdade, com que intuito? Com toda a certeza o intuito é proteger os grandes senhores que eram os donos e responsáveis do banco agora falido, ora, se isto não é um crime que mereça ser punido, então o que é? É a proteção aos grandes!
 Não é novidade, mas todos os dias me interrogo, que país é este? ´Respondendo a mim mesmo, digo, é um país que no passado e no presente apenas protege os grandes e os endinheirados. É triste mas é verdade!

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