O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social disse, esta
terça-feira, que o Governo vai recuar na proposta que abria a porta a
reduções salariais no caso da caducidade dos contratos coletivos de
trabalho em nome da "boa-fé negocial".
A proposta inicial entregue aos
parceiros previa que suplementos remuneratórios como subsídios de turno,
de penosidade, de cargas, trabalho suplementar, exclusividade ou
isenção de horário, incluídos nas convenções coletivas negociadas entre
patrões e sindicatos, pudessem ser cortados sempre que a convenção
chegasse ao fim sem que haja renegociação.
«Quem não tem nada na manga, ou melhor, quem não sabe como colocar o país a trabalhar e a produzir riqueza, apresenta sempre algo que penalize o trabalhador.
Esta seria mais uma com o intuito de deitar abaixo quem trabalha, como já não chegassem os baixos rendimentos que os trabalhadores portugueses têm.
Não são capazes, não têm competência, não sabem, não resolvem os problemas do país, mas há uma coisa que eles fazem e bem, que é? Apontar a espada ao trabalhador.
Coloquem o país a fazer e a criar tecnologia, coloquem o país a produzir riqueza, mas isso é coisa que não lhes passa pela cabeça, porque são incompetentes, e como empresários também são medíocres, para não falar dos governantes, esses então valha-me Deus.
Os nossos empresários quando vêem ou ouvem falar em industrias parece que se arrepiam, porque sem desprezo, apenas servem para merceeiros.
Daí, que só servem para isso e para construção civil, todo o resto é só incapacidade, por isso andam a concorrer com o chamado terceiro mundo, e face a isso, só há uma coisa a ter em conta, que é? Penalizar quem trabalha com baixos salários e poucas regalias, e assim vamos longe, e o futuro o dirá.»
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