Seja de quem for a culpa, tem sempre o meu repúdio!


Uma mulher debilitada, com cancro, teve alta do Hospital Joaquim Urbano, no Porto, mesmo sem ter uma casa para onde ir. Passou uma tarde nas escadas de uma igreja, onde não viu o céu, até a Segurança Social lhe arranjar um quarto. O inferno em que vive está agora escondido numa pensão.
Foi longa a espera de Rosa. Doente de cancro, com graves problemas de mobilidade, esta mulher de 46 anos teve nesta segunda-feira alta do Hospital Joaquim Urbano, onde lhe trataram mais uma infecção respiratória e a deixaram sair, mesmo sabendo que, naquele dia, ela não tinha uma casa para onde ir. Metida sozinha num táxi, foi parar, desamparada, às escadas da igreja do Carvalhido, na rua onde o marido arruma carros. Aguentou-se ali, deitada, umas cinco horas, até ser transportada pela polícia para um quarto numa pensão de Cedofeita, arranjado pela mesma Segurança Social que lhes cortara o rendimento social de inserção, deixando-os sem capacidade de pagar uma renda. Ler mais em: PÚBLICO

«Seja de quem for a culpa, da doente? Não sei, só sei, e a fazer fé na notícia, estas coisas não podem acontecer, será por ser em Portugal? Fico com essa certeza.
Um ser humano é sempre um ser humano, tem que ser respeitado, e como tal, só posso repudiar e envergonhar-me de o meu pais tratar assim um seu cidadão, mas o que posso eu fazer? Já lá vem de trás, isto é em Portugal..........., que vergonha! espero que alguém olhe por isto, mas tenho pouca fé.»

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