Economista defende que os grupos instalados não permitem a nenhum governo fazer a verdadeira reforma do Estado.
“Estamos há muito tempo a falar na
reforma do Estado, mas nunca ninguém a faz e não é por incompetência do
Governo, apenas. Como temos visto, todas as tentativas de mexer estão
bem blindadas”, disse o economista à margem da conferência “Orçamento do
Estado de 2014”, organizada pela Universidade Católica.
Segundo César das Neves, é impossível reformar o Estado porque os grupos instalados impedem as mudanças de fundo. “A reforma do Estado não se faz porque não se faz, nunca ninguém a vai fazer. Os grupos instalados têm um poder extraordinário, mas o peso disto cai sobre o povo”, acrescentou durante o discurso.
No entanto, o economista reconhece que “algum ajustamento já foi feito”, e que Portugal está, assim, “mais próximo da meta”.
Sobre a possibilidade de revoltas sociais decorrentes das medidas de austeridade impostas pelo Orçamento, César das Neves afirmou que “felizmente, o povo é mais inteligente do que a maior parte dos comentadores”. “O povo percebe que, se fizer um tumulto social, é pior para todos”.
O professor da Universidade Católica acredita que, mesmo que as medidas sejam chumbadas pelo Tribunal Constitucional, o Governo deverá resistir. “Se chumbarem (as medidas) e o Governo fosse embora ficava todo contente porque o seguinte é que ficava com a culpa. O problema é que ninguém quer ir para lá. Todos querem ficar de fora a atirar pedras”, acrescentou. Retirado de: Jornal de Negócios
Segundo César das Neves, é impossível reformar o Estado porque os grupos instalados impedem as mudanças de fundo. “A reforma do Estado não se faz porque não se faz, nunca ninguém a vai fazer. Os grupos instalados têm um poder extraordinário, mas o peso disto cai sobre o povo”, acrescentou durante o discurso.
No entanto, o economista reconhece que “algum ajustamento já foi feito”, e que Portugal está, assim, “mais próximo da meta”.
Sobre a possibilidade de revoltas sociais decorrentes das medidas de austeridade impostas pelo Orçamento, César das Neves afirmou que “felizmente, o povo é mais inteligente do que a maior parte dos comentadores”. “O povo percebe que, se fizer um tumulto social, é pior para todos”.
O professor da Universidade Católica acredita que, mesmo que as medidas sejam chumbadas pelo Tribunal Constitucional, o Governo deverá resistir. “Se chumbarem (as medidas) e o Governo fosse embora ficava todo contente porque o seguinte é que ficava com a culpa. O problema é que ninguém quer ir para lá. Todos querem ficar de fora a atirar pedras”, acrescentou. Retirado de: Jornal de Negócios
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