Banco alemão admite segundo resgate O
clima económico até melhorou este mês e os juros a dez anos estão a
baixar. O pior são os 73 mil milhões de que Portugal precisa até 2017
De
um lado boas notícias, de outro um enorme balde de água fria. Em cima
da mesa dos mercados estão, naturalmente, a dívida portuguesa e as
necessidades de financiamento do Estado português até 2017. E, claro, a
capacidade de pagamento das dívidas aos credores. Quinta-feira foi o
Barclays a avisar os investidores de que Portugal vai mesmo precisar de
reestruturar a sua dívida, isto é, de um perdão de dívida envolvendo os
credores institucionais. E ontem apareceu o banco alemão Commerzbank a
admitir um segundo resgate e a recomendar aos clientes que vendam dívida
portuguesa logo que as condições de mercado forem mais favoráveis.
73 mil milhões até 2017
O Estado conta obter dos mercados 8,2 mil milhões de euros no próximo
ano, valor que o Barclays, ao admitir um perdão de dívida, considera
“pequeno e que é pouco provável que venha a ter um grande efeito”. O
problema está na subida do rácio da dívida pública sobre o PIB, que o
banco estima que se situe acima de 130% nos próximos anos. Aliadas a
isto surgem as necessidades de financiamento de 73 mil milhões de euros
do país até 2017, segundo as estimativas do banco britânico. Tendo em
conta que um programa cautelar envolve um empréstimo da ordem dos 17
mil milhões por um ano, os dois bancos concluem que Portugal pode vir a
ter não só um segundo resgate como um perdão de dívida. Ler mais Aqui
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