Não está não, não está boa da cabeça


No guião que preparou em junho para a oitava avaliação ao programa de ajustamento a realizar em setembro, o Fundo Monetário Internacional volta a pedir um corte nos salários do privado, divulga hoje o diário Económico. 
De acordo com o documento, são propostas 32 medidas onde se pedem, entre outras coisas, uma redução do salário mínimo nacional; uma redução do salário dos jovens entre 18 e 24 anos ou, em alternativa, uma redução do salário mínimo nos três primeiros anos de trabalho e ainda o fim das cláusulas de proteção do posto de trabalho dos trabalhadores que estão nos quadros das empresas em detrimento dos restantes. Propõem ainda a criação de um contrato único para novos contratados. 
O mesmo jornal diz ainda que a instituição liderada por Christine Lagarde admite ter várias bases de dados sobre o emprego em Portugal e que por isso não altera a sua análise: o desemprego continua alto porque o mercado de trabalho é demasiado rígido. Dinheiro Vivo

(Mas afinal o que conhece esta senhora de Portugal para nos querer reduzir os ordenados? será que ela sabe o que está a dizer? ou a pretender fazer? sabe o preço do custo de vida que nós portugueses temos? reduza os ordenados mas reduza também o preço dos bens.
A vida dos portugueses já é bastante difícil, quase não se ganha para comer ou para comer mal, com uma redução nos vencimentos então não sei.
Continuo com a certeza que nos querem  pôr a viver à terceiro mundo, será que o FMI sabe como funciona a economia, então que economia querem para Portugal?.
Diz a senhora que o desemprego continua alto porque o mercado de trabalho é demasiado rígido, não é verdade, a razão é a falta de estruturas, seria bom bom que nos as arranjassem, isso seria sim o demonstrar de saber de economia e não o quererem reduzir salários que já são dos piores da Europa.
Teoria económica assim também eu sei, mas parece-me que o FMI é mais uma instituição vocacionada para interesses do grande capital do que vocacionada para salvar países em situação económica difícil.)
Com estes pareceres o melhor seria mandar-mos o FMI à vida dele e pensar-mos em trabalhar para lhes mostrar que eles são muito fracos em economia e que dela nada sabem.)

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