Quando a juventude fala........, fá-lo bem

Diz o jovem ministro Poiares Maduro que, um dos grandes problemas de Portugal é que 'tudo é contestado, o que não é verdade, os portugueses coitados até contestam muito pouco, este desconhecimento é devido ainda à sua juventude.

Diz mais, os portugueses concordaram em mudar de regime monetário e em partilhar a moeda com os parceiros mais competitivos da Europa, mas não concordaram sobre as mudanças internas nas regras de jogo a que isso obrigava, o que não é verdade, os portugueses apenas tiveram que aceitar o que o governa na época fez, algum português foi chamado a votar tal decisão? não!

Quanto ao não concordar com as regras do jogo, mais outra que também não é verdade, os portugueses apenas esperavam que essas regras lhes trouxessem um melhor futuro, um melhor poder de compra, mais emprego, e, uma equidade em relação aos países mais ricos e poderosos, mas passou-se o inverso disso tudo, chegamos ao descalabro económico, social e sei lá já.

Há uma que o jovem acertou, que é, a origem da crise económica que Portugal atravessa "está também um problema de cultura política e cívica" e que isso explica a razão por que numa das suas crises económicas, sociais e políticas mais graves o país não tenha promovido reformas nem se tenha apercebido da necessidade destas.

Quanto às reformas e à cultura política e cívica, estou com o jovem, este tem sido o grande mal, mas mudar essas culturas não vai ser fácil, está nos genes dos portugas, mais uma festa mais umas asneiras e roda o baile.

Por fim, o jovem acaba assim, "Um país mais justo, próspero e livre", ora isso querem todos os portugueses, mas pelo que vejo, não será com o seu governo, se com outro também não sei, mas com um governo que só e em exclusivo o que sabe fazer é governar números, coloca a economia para debaixo do tapete, onde se nota grande desconhecimento do país real por parte do conjunto do governo, com alguns jovens a governar, que deixaram ainda há pouco tempo o fraldário, não tenho fé! 

Gente madura precisa-se! mas não gente maduro!