Todos nós somos pessoas



O número de desempregados com ensino superior inscritos nos centros de emprego no final de Abril aumentou 32,1% face ao mesmo mês de 2012, totalizando 87.958 pessoas, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Tendo em conta o nível de escolaridade, os desempregados com o nível secundário constituem o maior grupo (168.808), tendo registado um aumento homólogo de 15,5%.
O número de desempregados sem qualquer grau de instrução subiu 15,5%, para um total de 39.179 pessoas.
Em termos de género, o desemprego aumentou mais entre os homens (13,2%) do que entre as mulheres (9%), somando 728.512 no final do mês de Abril.

Lá estão vocês........., sempre e quase em exclusivo preocupados com os desempregados com ensino superior, então os que não têm ensino superior não são gente?
Os portugas são um povo de raras qualidades, muito do ensino superior que certa gente tem serve para tudo menos para trabalhar, são os chamados cursos da treta, porque os que têm cursos de qualidade ou seja cursos técnicos, esses são os que têm menos dificuldade em arranjar trabalho, agora os cursinhos do lápis e do papel........, toda a gente quer ter um curso, seja a que preço for, depois abrem a boca a pedir em prego e não trabalho, tiveram a infelicidade de que quem lhes podia dar o tal emprego, está falido.
Segundo a notícia, os desempregados sem qualquer grau de instrução, não sei o que é!... foram os menos afectados, não haverá uma razão para isso, talvez haja, e a razão contrariamente ao que defendem são os que ainda sabem fazer uma coisa qualquer.
Como dizia o nosso humorista, cursos há muitos seus palermas, trabalho é que há muito pouco. Também vejo muito pouco alguém preocupado com os desempregados de idade avançada, esses também não serão gente? é evidente que tudo é mau no toca à falta de emprego, sejamos novos, mais velhos, com ou sem o tal curso superior, mas que  haja um meio termo, é o que eu penso, todos nós somos pessoas.
Voltando aos desempregados dos cursos superiores, quero deixar uma questão. Quem no futuro vai construir as nossas casas? quem no futuro vai reparar o nosso automóvel? quem no futuro vai capturar o nosso peixe? quem no futuro vai criar o nosso gado? quem no futuro vai deitar a semente à terra? quem no futuro vai recolher o nosso lixo? quem no futuro vai trabalhar nas nossas fábricas? chega! vejam a vida com a realidade e não com utopias e demagogias.
Todos somos precisos, os mais inteligentes e os menos, todos temos o nosso papel a desempenhar, não queiram fazer dos licenciados o expoente máximo da sociedade, o que não é verdade, e, ainda alguns licenciados com os tais cursos que não servem para nada, e, eles que o têm também de nada sabem.

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