E não caío? azar dos portugueses.......


Passos Coelho foi a Belém admitir iminente queda do Governo Passos Coelho foi a Belém no domingo dizer a Cavaco Silva que a sétima avaliação da troika estava em perigo, porque Paulo Portas se recusava a assinar o documento que defendia a criação de uma taxa sobre as pensões. Segundo o semanário “Sol”, o primeiro-ministro informou o Presidente da República que o governo cairia se não fosse fechada a sétima avaliação.

Passos Coelho chamou os ministros para um Conselho de Ministros extraordinário e convocou a Comissão Permanente do PSD, para mostrar ao CDS que a ameaça era real: o governo poderia mesmo cair, caso o CDS recuasse.

Depois de uma tarde de discussão e de tentativa de alteração do documento, o Conselho de Ministros acabou com um acordo sobre o que propor aos credores e sobre o que dizer aos jornalistas. “O CDS aceitou excepcionalmente que pudesse vir a ser considerada a introdução de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões”, foi a mensagem passada, lida como um recuo do CDS. João Almeida, porta-voz do partido, tentou mostrar que não houve recuo do CDS e Paulo Portas falou em “operação de manipulação”.

No dia seguinte, Passos e Gaspar fizeram declarações públicas admitindo o compromisso interno para deixar cair a medida e, na terça-feira, Cavaco Silva garantiu que a informação dada pelo governo “é de que tudo será feito para não penalizar novamente os pensionistas e reformados”.

Posteriormente, Passos Coelho disse que a taxa pode cair se foram encontradas alternativas, mas Paulo Portas defende que o governo tem que aplicar já os cortes nos ministérios para provar à troika que a alternativa é viável.

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