Porque não o ensinamento também feito pelas empresas?


Indústria dos moldes com falta de mão-de-obra qualificada "Tentamos dar a volta a isto, seja através do CENFIM [Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica] ou do Centimfe, por exemplo, sensibilizando as escolas secundárias a olharem mais para o chão das fábricas", refere, sustentando que, "infelizmente, as próprias famílias ainda se preocupam mais que o filho seja doutor do que a assegurar competências para garantir emprego".
E porque não serem vocês a dar essa formação profissional? como se fazia no passado, que eram as empresas que formavam os seus quadros para o futuro, agora querem é a papinha feita, quando um cidadão se dirige a uma empresa a pedir trabalho, a primeira coisa que lhe perguntam é se tem experiência, ora, para haver experiência tem que haver alguém que a tenha dado, e isso só se pode adquirir é no local de trabalho, mas vocês não querem, querem que seja um outro antes a dar a experiência, e depois vocês é só consumirem.
Nas escolas aprende-se, mas a experiência só se adquire no local de trabalho! ou não é assim?
Vocês como industriais neste sector ou noutro, já se esqueceram que tinha-mos escolas profissionais e que as deixaram fechar, criando-se um ensino unificado que só serve para gastar dinheiro ao estado e na prática não serve para nada.
Façam pressão sobre o governo para que as escolas profissionais voltem, como tinha-mos antes de 74, deem vocês também o ensinamento, não estejam à espera que os outros o façam.
Um jovem que por exemplo acabe o 12º. ano ou coisa parecida, sabe fazer alguma coisa? sabe 0, foram 12 anos perdidos.
Os pais querem sempre o melhor para os filhos, se saírem doutores, melhor, mas se saírem uns bons operários também não é mau, mas é preciso é que Portugal se habituo a respeitar os operários e não a marginaliza-los, porque é com eles que o mundo avança.
Repito e digo, voltem um pouco ao hábito do ensinamento dado pelas empresas como no passado, e não queiram o profissional caído de mão beijado como se de um produto se tratasse.

Comentários