Os alemães colocaram a ESCOM – a empresa do Grupo Espírito Santo que
fez a assessoria do consórcio alemão na negociação das contrapartidas
dos submarinos – como suspeita de corrupção no negócio da venda dos dois
navios ao Estado português em 2004.
Num email enviado a 10 de Fevereiro de 2010 a Carla Dias e Auristela
Pereira (as procuradoras do DCIAP que primeiro tiveram o caso em mãos), a
procuradoria de Munique mostrava-se convicta de que teria havido
corrupção nos pagamentos feitos pela Man Ferrostaal à ESCOM no negócio
de compra e venda dos submarinos.
“No decurso das investigações soubemos de pagamentos a uma empresa
chamada ESCOM (UK), alegadamente uma subsidiária do Grupo Espírito Santo
português. Temos a suspeita de que esses pagamentos terão sido
corruptos”, dizia a procuradora de Munique no email que pretendia saber
em que ponto estava a investigação em Portugal, que consta dos autos do
processo arquivado em Junho pelo Departamento Central de Investigação e
Acção Penal (DCIAP) em que era arguido o advogado Bernardo Ayala (que
representou o Ministério da Defesa no negócio).
Apesar de ser suspeita nos dois países, ainda ninguém ligado à ESCOM UK
– sociedade constituída depois de os alemães recusarem fazer os
pagamentos a uma offshore – foi dado como culpado na Alemanha ou em
Portugal.
Ler artº.completo em: iOnline
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