05/09/2012

Alemães ligam ESCOM a suspeitas de corrupção


Os alemães colocaram a ESCOM – a empresa do Grupo Espírito Santo que fez a assessoria do consórcio alemão na negociação das contrapartidas dos submarinos – como suspeita de corrupção no negócio da venda dos dois navios ao Estado português em 2004.
Num email enviado a 10 de Fevereiro de 2010 a Carla Dias e Auristela Pereira (as procuradoras do DCIAP que primeiro tiveram o caso em mãos), a procuradoria de Munique mostrava-se convicta de que teria havido corrupção nos pagamentos feitos pela Man Ferrostaal à ESCOM no negócio de compra e venda dos submarinos.
“No decurso das investigações soubemos de pagamentos a uma empresa chamada ESCOM (UK), alegadamente uma subsidiária do Grupo Espírito Santo português. Temos a suspeita de que esses pagamentos terão sido corruptos”, dizia a procuradora de Munique no email que pretendia saber em que ponto estava a investigação em Portugal, que consta dos autos do processo arquivado em Junho pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) em que era arguido o advogado Bernardo Ayala (que representou o Ministério da Defesa no negócio).
Apesar de ser suspeita nos dois países, ainda ninguém ligado à ESCOM UK – sociedade constituída depois de os alemães recusarem fazer os pagamentos a uma offshore – foi dado como culpado na Alemanha ou em Portugal.
Ler artº.completo em:  iOnline

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