O acórdão do Tribunal Constitucional sobre a reposição dos subsídios de
férias e Natal em 2013 vai obrigar o governo a fazer novos cortes nos
orçamentos dos ministérios que foram elaborados antes de a decisão ser
conhecida. Os dois mil milhões de euros não estavam contemplados nos
tectos orçamentais para o próximo ano e, uma vez que os dois subsídios
vão ser pagos em dinheiro, obrigam a uma enorme ginástica do executivo
para conseguir manter o equilíbrio das contas públicas.
O governo, em particular as Finanças, estão à procura de uma combinação
de cortes para conseguirem os dois mil milhões de euros, estando fora
de causa a reposição gradual e progressiva dos subsídios, como
inicialmente foi anunciado.
O i sabe também que não está em questão os dois meses de
salários serem pagos em obrigações de tesouro ou certificados de aforro,
medidas que chegaram a ser avançadas por alguma imprensa.
Uma das hipóteses em cima da mesa é a redução das despesas de
funcionamento dos próprios ministérios e institutos que deles dependem.
As novas leis orgânicas que deverão estar concluídas até ao final do ano
e que estão na origem da reestruturação de uma série de organismos
através de concentrações também contribuirão para uma maior
racionalização da despesa pública.
Isto a par do encerramento de algumas fundações, que também vão ter implicações na diminuição da despesa do Estado.
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