Ó Relvas, põe-te a andar, mas para onde vai ele que esteja melhor?


Cerca de uma centena de pessoas estavam hoje concentradas em frente às escadarias da Assembleia da República pelas 19 horas, hora marcada para o início de uma manifestação para exigir a demissão do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas.
A manifestação pela demissão do ministro Miguel Relvas concentrava perto das 20 horas algumas centenas de pessoas em frente à Assembleia da República, que gritam palavras de ordem e empunham cartazes, num protesto que decorre de forma ordeira.
«Ó Relvas põe-te a andar, ó Relvas vai estudar» ou «Não há equivalência para a decência» são algumas das palavras de ordem mais repetidas pelos manifestantes concentrados no fim da rua de São Bento, onde o trânsito automóvel foi interrompido há cerca de 15 minutos.
Desde o início da hora prevista para a manifestação – 19 horas - o número de pessoas mais do que duplicou, enchendo agora os passeios e a via pública em frente às escadarias da Assembleia da República.
Elementos da plataforma 15 de Outubro, movimento que também se associou à iniciativa, exibem uma tarja de maior dimensão com os rostos do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, com a palavra "Fora!".
No Porto, na Praça da Batalha, às 19h30, estavam cerca de 20 manifestantes, que ostentavam cartazes a exigir «Relvas para a Rua», entre outras mensagens com o mesmo teor.
A manifestação a exigir a demissão do ministro dos Assuntos Parlamentares foi convocada através da rede social Facebook, na segunda-feira passada, proposta pelo realizador de cinema Miguel Gonçalves Mendes.
Confirmaram a sua presença via Facebook perto de quatro mil pessoas, tendo sido convidadas para o evento 49.871.
De acordo com os promotores, a ideia da manifestação não surgiu por causa da questão da licenciatura do ministro Relvas, sendo o objectivo combater o que dizem ser «um padrão de comportamento de mentiras e mudanças de versões de uma semana para a outra», quer no chamado caso das «secretas», quer nas alegadas pressões ao jornal Público. 
Fonte:  Sol

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