Os assaltos a bancos e instituições de crédito aumentaram 63,6
por cento nos primeiros quatro meses deste ano, período em que os roubos
a residências cresceram também 40,9%, segundo dados oficiais divulgados
hoje.
Uma nota divulgada pelo Gabinete Coordenador de Segurança (GCS)com
os dados reunidos pelas autoridades entre janeiro e abril revela ainda
que os roubos a ourivesarias também subiram 42,6 por cento, enquanto a
falsificação e passagem de moeda falsa cresceu quase para o dobro (92,6
por cento), em relação ao mesmo período de 2011.
Em relação aos incêndios florestais, a percentagem de crimes foi
quase quatro vezes superior, atingindo os 296,8 por cento. Os roubos de
viaturas aumentaram 7,7 por cento.
Ao contrário, houve um decréscimo do número de crimes nos furtos em
edifícios não habitacionais por arrombamento, escalamento ou chaves
falsas (-29,6 por cento), roubos a farmácias (-26,2), furto de veículos
motorizados (-21,8), roubos na via pública sem ser por esticão (-15,6),
furtos em residências por arrombamento, escalamento ou chaves falsas
(-7,9) e roubo por esticão (-7,7).
A nota foi divulgada no final de uma reunião do GCS, anunciada pelo
Gabinete e em que participaram os ministros da Administração Interna e
da Justiça, que não estiveram disponíveis para prestar declarações aos
jornalistas.
Entre as conclusões divulgadas com base nos dados reunidos até há
quase três meses atrás é referido que a criminalidade geral subiu 0,4
por cento, quando comparada com os primeiros quatro meses do ano
passado, enquanto a criminalidade violenta e grave caiu 7,7 por cento,
dados já anteriormente anunciados pelo ministro da Administração Interna
no Parlamento, no dia 10 deste mês.
Quanto à localização, houve aumentos de criminalidade nos distritos
de Bragança (16,6 por cento), Vila Real (11,6), Santarém (4,9), Coimbra
(4,4), Lisboa (1,3) e na região dos Açores (sete).
Em contrapartida, ocorreram descidas em Braga (-9,9 por cento), Viseu (-9,3), Faro (-5), Leiria (-2,1) e Porto (-2).
Fonte: iOnline
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