O sistema de Segurança Social alemão registou no ano passado um excedente de 13,8 mil milhões de euros, saldo global que foi possível por causa da dinâmica do mercado de trabalho.
O valor é superior em 10,9 mil milhões ao saldo de 2010, revelou nesta quinta-feira o instituto estatístico alemão (Destatis).
Graças à dinâmica gerada pelo emprego, baixaram as verbas gastas com indemnizações pagas aos desempregados, ao mesmo tempo que aumentaram as entradas de financiamento provenientes dos descontos dos trabalhadores activos.
As receitas aumentaram 2,1% em relação a 2010 (para 526,1 mil milhões de euros), enquanto as despesas diminuíram 0,1% (para 511,9 mil milhões).
A diferença resulta num excedente de 14,2 mil milhões que, descontado o valor de dotações orçamentais, permitiu o saldo positivo de 13,8 mil milhões.
As despesas do instituto federal para o emprego diminuíram 17,1%, para 37,7 mil milhões de euros.
No último trimestre do ano passado, o número de pessoas no mercado de trabalho na Alemanha aumentou 1,4% face ao mesmo período de 2010 e 0,3% em relação aos três meses anteriores. A taxa de desemprego recuou no mesmo período, caindo em Dezembro para 5,5%, bem abaixo da média da zona euro nesse mês (10,4%).
De acordo com um estudo, do ano passado, sobre os sistemas de rendimento das reformas nos países da OCDE ( Panorama das Reformas 2011), as despesas da Alemanha com pensões representava, em 2008, 11,4% do PIB, mais do que a média entre os países da organização (7,2%).
Retirado de: Publico
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