Para uns recessão e crise, para outros fartura (MONOPÓLIOS)


O presidente executivo da REN anunciou hoje que o acordo colectivo de trabalho e a reposição de salários e regalias deverá ocorrer depois da assembleia geral, marcada para 27 de Março, quando o Estado deixar de ser maioritário.


Em causa está a venda de 25% da REN à State Grid, e de outros 15% à Oman Oil Company, que neste momento está dependente da alteração dos estatutos da empresa e também da legislação. O que se prevê é que os limites aos direitos de voto, salvaguardando os interesses da empresa e eventuais conflitos de interesse, subam para 25% do capital, quando hoje estão limitados a um máximo de 10%.

Desta forma, pouco depois da assembleia geral, e quando o Estado passar a ter apenas 11,1% do capital, em vez dos actuais 51,1%, a REN deixará de ser considerada uma empresa pública e os salários e regalias voltam a ser repostos. O Governo prevê que o negócio se concretize em Abril.

Em causa estão os cortes salariais que foram aplicados desde o início de 2011, semelhantes aos dos trabalhadores do Estado e de outras empresas públicas, e também a remuneração variável atribuída aos membros do conselho de administração, que estes deixaram de receber em 2010.  
Retirado de: publico.pt

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