Trabalhadoras retidas e forçadas a trabalhar, em Portugal!


Trabalhadoras vindas da Madeira e de outras zonas do país estão retidas no Pestana Algarve Race, no Autódromo Internacional do Algarve, e estão a ser forçadas a limpar cerca de 30 apartamentos por dia sob ameaças de despedimento.
As quatro trabalhadoras que vieram da Madeira, com as viagens de avião pagas pela empresa, foram ontem ameaçadas de despedimento e de ficarem sem alojamento por não terem conseguido concluir todos os apartamentos. Uma das trabalhadoras queixa-se que precisa de comprar medicamentos e que não lhe é facultado o transporte para ir à farmácia. Estas trabalhadoras estão alojadas num apartamento do empreendimento sem as necessárias condições de habitação, sendo-lhes proibido levar comida para o apartamento nem lhes é permitido colocar a roupa na lavandaria.

 Ao ser verdadeiro este comunicado da CGTP resta-me mais uma vez repudiar este país e esta política, esta sim é que é fascista, não aquela que foi antes de 24 de Abril de 74.
 No passado antes do 25 de Abril isto nunca se passou, e não me venham dizer que se passava e não tinha-mos era informação, tinha-mos sim senhor, as pessoa nesse tempo não eram mudas nem surdas, e também sabiam escrever e ler, hoje sabem muito mais e têm mais informação e quem os defenda, mas existe a escravatura e toda esta escória de gente que tudo faz para explorar os mais desgraçados e necessitados, os trabalhadores portugueses.
Repudio toda esta gente que explora e escraviza pessoas, esta empresa que nem pestanas tem, nem olhos, é uma empresa? Ou um bando de salafrários e de abutres que explora gente desprotegida e pobre, que vergonha, onde está o Estado português? Onde estão os partidos políticos? Onde estão os deputados eleitos pelo povo? No fim, que país é este? Um país que eu repudio e do qual me envergonho de a ele dizerem que eu pertence. Fascismo, sim! Isto é que é fascismo! Trabalhadores, atenção! Não votem mais nesta gente que por vocês não olha e os despreza, e só apoia toda a escória exploradora portuguesa, em defesa do quê?

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