Casamento, um espectáculo em terreno cercado


Hoje, quem quiser voltar a casar, depois de um divórcio tem que esperar 180 dias (se for homem) e 300 dias (no caso das mulheres).
É uma "descriminação inadmissível", na leitura do Bloco, PS e PAN que pretendem encurtar os prazos.
A proposta do PS prevê que o prazo para um segundo casamento seja de 30 dias, e o BE mantém os 180 dias, o PAN acaba com os prazos porque defende que cada cidadão tem direito a casar no período que lhe parecer mais conveniente.

Tudo isto parece um retrato da actual sociedade, sociedade que perdeu todos os valores humanos, racionais e outros: Então vamos lá, acho muito bem que quem pretenda voltar a casar se case quando entender, não dependendo de leis que uns senhores quais queres que nada têm a ver com a vida das pessoas e nem tão pouco as conhecem possam decidir por elas.
Quando digo que isto parece um retrato da actual sociedade, digo porquê? Porque entendo que o casamento é uma coisa muito séria, e quem o assume deve-o assumir com toda a certeza e que o vai poder cumprir, seja ele  macho ou fêmea, era assim no meu tempo e dos meus país, mas nos dias de hoje e com esta gente actual isto parece mais um espectáculo em terreno cercado que um acto de amor e de família.
Casar hoje, descasar amanhã, é o lema desta juventude actual e muitos nem o fazem, não se casam, juntam-se, ou melhor vivem em comunhão de facto, que é mais moderno, e porquê que o fazem? Porque a confiança entre o par é nula, cá está a falta dos tais valores humanos que não existe. 
Os filhos de hoje nascem quase sem o pai ou sem a mãe, um vai por um lado, outro vai por outro, um é porque mudou se sexo, outro é porque a cabeça não funciona, e para esta sociedade em que as mulheres reclamam todos os direitos iguais aos do homens, e acho muito bem que o façam então reclamem também todos os deveres de mulheres, porque para umas coisas são mulheres, para outras coisas são iguais aos homens, ora isto assim não! Casar, continuo a dizer que é um acto de muita responsabilidade e quem não o quer assumir não pode vir a pedir isto e mais aquilo.
Na mina rua existem uns quantos gatinhos, e quando olho para eles retrato os casamentos de hoje, ou melhor, as uniões de facto, mo meu tempo chamava-se viver juntos, e era uma vergonha, interrogavam-se! Então e quando os filhos forrem grandes o que é que eles vão dizer? O melhor é casar-mos! Hoje dizem, o melhor é separar-mos, que bela gente, e ainda perdem tempo com eles, mas já pertencem à mesma geração está bem.

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