Passos Coelho e os seus contos de criança


Segurança Social não explica porque é que não contabilizou, no cálculo da dívida prescrita do primeiro-ministro, os valores do período 1999-2002. Pagamento de dívidas prescritas só pode ser aceite em casos excepcionais.

Dívida de Passos em 2004 era de 5016 euros e não de 2880  A dívida acumulada por Passos Coelho à Segurança Social, entre 1999 e 2004, foi de 5016 euros, o que representa mais 74% do que os 2880 euros que o primeiro-ministro diz ter pago no mês passado.
Se em vez deste valor, acrescido dos juros de mora no montante de 1034 euros, Passos Coelho tivesse liquidado os 5016 euros, mais os juros de mora contabilizados até Fevereiro de 2015, o total pago teria sido de mais de 8000 euros, e não de 3914 euros.
O primeiro-ministro disse ao PÚBLICO, na semana passada, que a Segurança Social o informou em 2012, e novamente em 2015, em resposta a requerimentos seus, de que estava registada em seu nome, embora estivesse prescrita desde 2009, uma dívida de 2880,26 euros, acrescida de juros de mora, “a qual poderia ser paga a título voluntário e a qualquer momento para efeito de constituição de direitos futuros”.

«  Como se referiu há dias Passos Coelho ao Siryza, (contos de criança) assim parecem estes contos que este senhor faz em relação às suas dividas à Segurança Social, argumenta que não tinha conhecimento do dever de pagar Segurança Social quando trabalhava a recibos verdes, mas será que haverá alguém neste país que trabalhe nestas condições de recibos verdes ou de outras quaisquer que não saiba destas obrigações? Não há ninguém! E essa é uma das preocupações que todos colocam quando são convidados para trabalhar a recibos verdes, só este senhor é que diz que não tinha conhecimento, uma mentira! Eu não acredito nele.
 O que acredito e isso sim é que ele quisesse fugir ao pagamento, e agora apresenta todas essas desculpas, quem comete o erro nunca diz que que o cometeu, só que ele não é um cidadão qualquer, é um PM, devia ter vergonha na cara e demitir-se.
 Num país, onde pessoas são penhoradas dos seus bens miseráveis que têm por dividas não tão graves como estas da Segurança Social, temos um PM que não as paga e arranja desculpas de mau pagador para tal.
 Em Portugal nenhum cidadão pode recorrer à desculpa do não sabia e não conhecia lei, estas desculpas não são aceites, mas temos um PM que é o único que as advoga, tenha vergonha senhor PM, e diga antes que não lhe convinha pagar ou não estava interessado, sabia-lhe bem ficar com o dinheiro que não é seu.  »

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